Stephan Doitschinoff assina linha exclusiva de óculos. Artista paulistano trabalha em parceria com a marca Evoke para a criação do novo modelo: Calma
Tulio Dek e Digão, lançamento do óculos Evoke Calma. Foto: Divulgação
Devido ao grande sucesso da primeira edição, a Evoke Eyewear lançou uma reedição do modelo “EVK 04” personalizado pelo artista Stephan Doitschinoff. Também conhecido como “Calma”, Doitschinoff é um dos principais nomes da arte contemporânea urbana brasileira.
A reedição do modelo “EVK 04” trata-se de uma série limitada a 300 óculos, metade deles na cor original (vermelho) lançada em 2009. Os outros 150 modelos saem na inédita cor azul.
Assim como todos os óculos da linha EVK, a embalagem externa personalizada por Stephan leva o selo FSC (Forest Stewardship Council) de produção sustentável e estojos em tecido de pet reciclado forrados de algodão natural.
Para apresentar esse lançamento, o Estúdio Evoke em parceria com a produtora Dínamo criou um filme com trilha sonora de DJ ZeGon.
“A Evoke foi a primeira marca a unir óculos com arte contemporânea e o mundo da música. Temos modelos assinados por Jorge Du Peixe (Nação Zumbi), Sepultura e por artistas como Flávio Samelo e Felipe “Flip” Young. Esse modelo do Stephan é um sucesso absoluto e muita gente não conseguiu comprar. Agora, além do primeiro lançamento, temos uma segunda opção de cor”, explica Demian Moraru, fundador da marca.
Além de receber o prêmio de artista revelação da APCAA (Associação de Críticos de Arte de São Paulo) e ter exposto seu trabalho em museus como o MASP e o Museu de Arte Contemporânea da Califórnia, Stephan agora inaugura sua primeira obra pública “A Mão”.
A peça, que mede 1,80m e integra a Bienal Internacional de São Paulo, será instalada próxima a entrada do Museu Afro Brasil, no Parque do Ibirapuera. A obra foi inspirada no livro “A Mão Afro Brasileira”, organizado por Emanoel Araújo, curador do Museu Afro Brasil.
Paulistano e filho de pastor evangélico, Stephan passou sua infância absorvendo o vocabulário visual da arte religiosa. Assim, criou uma linguagem visual única, unindo o imaginário religioso com elementos do folclore brasileiro, além de influências da arte urbana.
Entre 2005 e 2008, o artista morou na cidade de Lençóis, no interior da Bahia, onde se dedicou a pintar uma cidade inteira. Suas obras são expostas em museus e galerias no Brasil, EUA e Europa, e já ganharam páginas em revistas importantes como Bravo!, Juxtapoz e Modart.
Em 2008, o artista teve sua primeira monografia publicada pela editora alemã Gestalten e em 2010 integrou a lista das 100 principais figuras da Arte Urbana.
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